quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer… porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza.
Atitudes gentis falam mais que mil imagens…
Abrir a porta para alguém é muito elegante…
Dar o lugar para alguém sentar… é muito elegante…
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma…
Oferecer ajuda… é muito elegante…
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante…
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe : não é frescura.
Henri TOULOUSE LAUTREC
(pintor pós-impressionista e litógrafo francês. Conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau
domingo, 15 de novembro de 2009
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os pontos sobre os ISS em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
SOMENTE A PERSEVERANÇA FARÁ COM QUE CONQUISTEMOS UM ESTÁGIO ESPLÊNDIDO DE FELICIDADE.
Pablo Neruda
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
- Renata Tebaldi (1922-2004)
sábado, 7 de novembro de 2009
O ator e diretor de cinema brasileiro Anselmo Duarte faleceu na madrugada deste sábado, aos 89 anos.
Ele estava internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, desde o dia 27 de outubro, devido a um AVC hemorrágico, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
Na década de 1960, Anselmo Duarte ganhou a Palma de Ouro em Cannes, única concedida a um filme brasileiro, com a direção de "O Pagador de Promessas", que também concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
A Associação Brasil Parkinson recebeu de seu associado, Hugo Engel Gutterres, uma queixa de que a filial da UNIMED em Porto Alegre se recusa em pagar a troca da bateria do marcapasso cerebral instalado em seu corpo, após a cirurgia denominada "estimulação profunda do cérebro" para o tratamento da Doença de Parkinson de que ele é portador, por considerá-la muito cara. Ora, a posição adotada por aquela empresa, constitui um verdadeiro atentado à dignidade e à integridade física daquele seu cliente, e uma flagrante violação às suas obrigações, pois não seria imaginável, exemplificativamente, fornecer-se um balão de oxigênio a um paciente e se negar em entregar o respectivo tubo. A atitude da UNIMED demonstra que ela é movida por um execrável mercantilismo da saúde, com desprezo aos comesinhos princípios de solidariedade humana e de cumprimento do papel social da iniciativa privada. Está ela a merecer o repúdio da comunidade parkinsoniana e poderá ser processada civil e criminalmente no caso de acontecer algo de mais grave com o referido paciente.
Contando sua valiosa ajuda para nossa causa humanitária, apresento minhas mais
Cordiais Saudações
(Correspondência de igual teor encaminhada ao jornal Zero Hora)
domingo, 19 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Que assim não seja
Logo a praga estava por toda parte. E ninguém estava a salvo. A doença afetou os jovens e saudáveis. Um dia você estava muito bem, forte e invulnerável. Podia estar ocupado, trabalhando em seu escritório. Ou talvez estivesse tricotando um cachecol para as tropas de bravos soldados que lutavam na guerra para acabar com todas as guerras. Ou talvez você fosse um soldado recebendo treinamento básico, pela primeira vez longe de casa e da família.
Divulgação |
Capa do livro "Gripe: A História da Pandemia de 1918", de Gina Kolata |
Você começava sentindo uma forte dor de cabeça. Seus olhos começavam a arder. Vinham os calafrios e você ia para a cama, enrolado em cobertores. Mas não havia nem manta nem cobertor que conseguisse aquecê-lo. Você adormecia sem repousar, delirando e tendo pesadelos à medida que a febre aumentava. E quando você começava a despertar, entrando num estado de semiconsciência, seus músculos doíam e sua cabeça latejava e, de alguma maneira, ficava sabendo aos poucos que, embora seu corpo gritasse debilmente "não", você caminhava para a morte. Isso podia durar alguns dias, ou algumas horas, mas nada podia deter o progresso da doença. Médicos e enfermeiras aprenderam a reconhecer os sinais. Seu rosto assumia um tom castanho arroxeado escuro. Você começava a tossir sangue. Seus pés ficavam pretos. Por último, quando o fim já estava próximo, você sentia uma terrível falta de ar. Uma saliva tingida de sangue saía de sua boca. Você morria --afogado, na verdade-- à medida que seus pulmões enchiam-se de um líquido avermelhado.
E quando fosse fazer a autópsia, o médico observaria que seus pulmões estavam pesados e encharcados em seu peito, saturados de um líquido sanguinolento ralo, inútil, como pequenos pedaços de fígado.
A praga de 1918 foi chamada de gripe, mas não era como nenhuma outra gripe já vista. Parecia mais a concentração de alguma profecia bíblica, algo como o Apocalipse, que dizia que o mundo seria primeiro assolado pela guerra, depois pela fome e, em seguida, com o rompimento do quarto selo do rolo de pergaminho prevendo o futuro, o aparecimento de um cavalo, "amarelo-pálido; o que estava montado nele tinha por nome Morte e seguia-o o Inferno".
A praga irrompeu em setembro daquele ano e, ao terminar, meio milhão de americanos haviam morrido. A doença espalhou-se às partes mais remotas do globo. Alguns povoados esquimós foram dizimados, praticamente eliminados da face da terra. Vinte por cento dos habitantes da Samoa Ocidental pereceram. E onde quer que atacasse, o vírus infectava um grupo normalmente de pequeno risco - jovens adultos que em geral são poupados da devastação das doenças infecciosas. As curvas de mortalidade tinham a forma de "W", com picos para os bebês e crianças com menos de 5 anos, para os mais velhos na faixa de 70 a 74 anos e para pessoas de 20 a 40 anos de idade.
Crianças tornavam-se órfãs, famílias eram destruídas. Alguns sobreviventes diziam ter sido algo tão horrível que não queriam sequer falar no assunto. Outros tentavam interpretá-la como mais um pesadelo da guerra, assim como a luta nas trincheiras e o gás mostarda. Ela veio quando o mundo estava cansado da guerra. Varreu o globo em meses e, junto com a guerra, se foi. Acabou tão misteriosamente como surgiu. E quando tudo estava terminado, a humanidade havia sido abalada por uma doença que em poucos meses tinha matado mais gente do que qualquer outra enfermidade na história do mundo.
Quando pensamos em pragas, imaginamos terríveis e estranhas doenças. Aids. Ebola. Esporos de Antraz. E, naturalmente, a Peste Negra. Preocupamo-nos com sintomas horripilantes --pústulas ou golfadas de sangue saindo por todos os orifícios. Ou homens jovens, que tinham o físico de deuses olímpicos, reduzidos a figuras esqueléticas, cambaleando pelas ruas com seus membros raquíticos, apoiando-se em bengalas, tiritando de frio. Hoje nossa preocupação é a guerra biológica - um novo vírus feito de uma combinação de varíola e antraz ou varíola e Ebola. Ou nos preocupamos com a possibilidade de uma nova doença terrível estar sendo incubada em algum lugar, em uma região quente, e estar sendo preparada, com a destruição de antigas florestas, para de repente surgir e matar a todos nós.
Mas a gripe jamais figura na lista das pragas letais. Ela parece ser inócua. Aparece no inverno e todos a contraem mais cedo ou mais tarde. Uma vez que alguém adoece, não existe um tratamento eficiente, mas isso não importa. Praticamente todo mundo fica bem novamente, muito poucos não se recuperam. Trata-se apenas de uma doença inconveniente, que inflige, em geral, cerca de uma semana de sofrimento. Não se supõe que gripe seja uma doença letal, pelo menos para adultos jovens, que têm poucas razões para temer a morte e as enfermidades. O próprio nome em inglês e em italiano, influenza, insinua sua característica de aparecer periodicamente a cada inverno. Influenza é uma palavra italiana que, sendo uma hipótese, foi cunhada pelas vítimas da doença na Itália em meados do século XVIII. Influenza di freddosignifica "influência do frio".
A gripe parece ser entretanto inevitável. Ela se dissemina pelo ar e pouco pode ser feito para evitar que sejamos infectados. "Eu sei como contrair Aids", diz Alfred W. Crosby, um historiador da gripe de 1918. "E não sei como pegar gripe."
E talvez porque a gripe seja tão familiar, o terror que provocou em 1918 foi muito assustador. É como uma história macabra de ficção científica em que o que é comum torna-se monstruoso. Quando a doença foi observada pela primeira vez, os médicos relutaram mesmo em chamá-la de gripe. Parecia ser uma nova doença, diziam eles. Alguns chamaram-na de broncopneumonia, outros de infecção respiratória epidêmica. Alguns médicos sugeriram que poderia ser cólera ou tifo, ou talvez dengue ou botulismo. Outros diziam ainda que era simplesmente uma doença pandêmica não-identificada. Os que usavam o termo "gripe" insistiam em colocá-lo entre aspas.
Uma forma de se contar a história da gripe de 1918 é através de fatos e imagens, uma coleção de dados de impacto é entorpecedor e de magnitude quase inconcebível. Quantos adoeceram? Mais de 25 por cento da população dos Estados Unidos. O que se passou com os que prestavam serviço militar, aqueles rapazes jovens e saudáveis que foram os alvos favoritos do vírus? A Marinha informou que 40 por cento de seus membros contraíram a gripe em 1918. O Exército estimava que cerca de 36 por cento de seus membros foram atacados. Quantos morreram no mundo todo? As estimativas vão de 20 a mais de 100 milhões, mas o número verdadeiro jamais poderá ser conhecido. Muitos lugares atacados pela gripe não apresentam estatísticas de mortalidade e, mesmo em países como os Estados Unidos, os esforços para registrar as mortes pela gripe foram complicados pelo fato de naquela época não haver um exame definitivo que realmente mostrasse que uma pessoa tinha a gripe.
E além disso a baixa estimativa do número de óbitos é surpreendente. Em comparação, a Aids matou 11,7 milhões de pessoas em 1997. A Primeira Guerra Mundial foi responsável por 9,2 milhões de mortes em combate e por um total de cerca de 15 milhões de mortes. A Segunda Guerra por 15,9 mortes em combate. O historiador Crosby chama a atenção para o fato de que, qualquer que seja o número exato de baixas ocasionadas pela gripe de 1918, uma coisa é indiscutível: o vírus "matou mais seres humanos do que qualquer outra doença num período de mesma duração na história mundial".
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
Vuvuzela NêlesRio de Janeiro, 23 de Junho de 2009Caro Diretor de Redação,Me chamo Flávia Lanat, tenho 17 anos e no momento estou cursando o meu último ano do colégio. Tirei o meu título de eleitor no início desse ano, e me sinto desmotivada a votar em meio de tantos escândalos que vem das autoridades que deveriam nos representar com dignidade. Acredito muito no Poder Judiciário, mas a cada dia que passa fico mais desanimada pois ninguém é punido. A concepção de contrato social entre Estado e a sociedade civil sumiu.Na terça-feira passada lembro de ter assistido no Globo News o discurso do senador José Sarney, tal acontecimento mexeu bastante comigo, pois sempre acreditei que Sarney era o maior coronel do Maranhão, que estaria envolvido com fraudes e outros esquemas. Porém, ele falava com tanta convicção que fui levada à acreditar que ele era um inocente e que anos atrás quando foi presidente da república fez um ótimo mandato (me fazendo esquecer de todos os fatos presentes nos livros de História). O que veio em minha mente foi que: ou durante todos esses anos ele vinha sendo acusado injustamente pelo povo e pela imprensa ou que o nosso excelentíssimo presidente do senado era na verdade um excelentíssimo ator de Hollywood. Por um momento rezei para que ele fosse um injustiçado, o que logo faria com que não existissem as contratações secretas e outras irregularidades no senado, para assim poder acreditar que algo estava sendo feito pelo nosso país.Melhor do que sentir a tristeza de assistir a mentira do Sarney, foi ouvir o comentário infeliz do presidente Lula dizendo que Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum e que todos aqueles que apontam as fraudes do Senado estão afim de enfraquecer a democracia. Francamente, alguém que estudou até a 5° série, não deve saber o que é democracia, pois nem eu, com praticamente ensino médio completo, sei o que é. E olha que vivo em um país que se diz democrático.Se Lula tivesse estudado mais (e muito mais) ele saberia que os homens são iguais; que os governos foram estabelecidos parar manter os direitos do seu povo; que esse poder legítimo que ele tem veio do consentimento de nós governados e que o povo tem o direito, e até o dever, de rejeitar um governo que pratica uma série de abusos.Por fim, deixo aqui minha indignação e encorajo que Veja continue a denúnciar as falcatruas dessas autoridades corruptas que vergonhosamente se submetem às ordens de meros coronéis, como o do Estado do Maranhão! Que para as gerações de hoje não representam ninguém, apenas meras figuras políticas ultrapassadas. Deus nós salve desse Brasil colonial!(21) 2493-****RG: 14605135 17
terça-feira, 16 de junho de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
domingo, 22 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.