sábado, 28 de maio de 2011


Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
Charles Chaplin

sábado, 14 de maio de 2011


Até mais BomBom


Às vezes a vida me põe de encontro com siruações que por mais que eu pense não consigo entender.A última provação foi a ida do espaço físico do querido Bom Bom. Ele era um cachorinho (no tamanho) Poodle muito pequenininho e adorável, mas a estupidez humana roubou-o muito antes da hora. Acontece que ele foi dar o seu passeio matinal como sempre o fazia tanto em São Paulo quanto em Salvador. Desta vez ele encontrou-se com dois seres muito maiores que ele, dois Pastores Alemães que resolveram acabar com a graça e todo o amor que ele transmitia. Simples: o dono dos Pastores Alemães resolveu soltá-los para que eles fizesem suas necessidades na rua. E foi no que deu. Muitas e muitas pessoas sofrem hoje com a atitude imbecil deste sujeito.É como a "Onda do Caos". Ninguem quer saber nem pensar que atitudes desta natureza  podem fazer como uma onda muita gente sofrer,e, o pior, não se tem jeito a dar. Ficamos aqui na esperança de encontrar-mos um dia todos os nossos Bom Bons que passaram por nossas vidas e nos encheram de alegrias e momentos inesquecíveis. Vai lá Bom Bom todos nós também iremos. Saudades.

quinta-feira, 12 de maio de 2011



O Negrinho do Pastoreio

"Não sou de muita crença, mas tenho uma fé inabalável e que vem de longe: o negrinho do pastoreio. Li a história dele ainda menina, no Acre, e lembro até hoje o quanto me comoveu e impressionou a saga do menino escravo, que tomava conta de rebanhos e nem nome tinha, por isso o chamavam assim - negrinho do pastoreio.

Pertencia a um estancieiro muito cruel, que o fazia trabalhar dia e noite, sem direito a descanso. Um dia dormiu de tanta exaustão e, enquanto dormia, um dos cavalos fugiu. Quando soube, o estancieiro espancou o negrinho, enfiou dentro de um formigueiro e o deixou em carne viva, de tanto bater e maltratar.
Depois, já noite escura, o obrigou a sair pelos campos, desse jeito mesmo, todo ferido, com um toco de vela na mão e ordem de não voltar até encontrar o cavalo fugido.

Ele foi, e contam que cada gota do toco de vela que pingava no chão virava como se fosse uma estrela, até que o campo ficasse tão iluminado por essa luz divina, que o negrinho pôde avistar o cavalo. Então caiu ali mesmo, agonizante, e nossa senhora desceu do céu, o pegou no colo e levou com ela. Quando o dia amanheceu encontraram o corpo do negrinho, e o cavalo pastando ao lado.

Desde então, o negrinho do pastoreio é o patrono das coisas perdidas. Se a pessoa está angustiada porque perdeu um objeto, um documento, alguma coisa importante, é recorrer a ele que ele traz de volta. Em agradecimento quer que lhe acendam uma vela.
É surpreendente, acreditem!"


Copiado do blog de Gloria Perez.