domingo, 7 de setembro de 2008

Gilda

Hoje me foi contada uma história que não posso deixar de passar para este blog.
É uma história simples que ocorreu há mais de sessenta anos envolvendo uma menininha e uma cabritinha achada numa estrada e dada de presente à esta mesma menininha e de onde surgiu uma iluminada amizade.
A cabritinha chamava-se Gilda e era uma das alegrias que alguém pode ter, um animalzinho que amava e recebia amor, andava pela casa sôbre tapetes persas e taboado de jacarandá.
Conforme esta história era contada eu viajava no amor de Gilda pela menininha e vice-versa e mais uma vez tive a certeza que as grandes realizações do ser humano estão nas coisas mais simples da vida tanto é assim que a menininha até hoje dela não esqueceu, e, certamente enquanto Gilda viveu dela também não se esqueceu.
Gilda dormia na cama da menininha e até a roupa dos convidados silenciosamente comia.
Por razões que não são explicáveis um dia Gilda teve que seguir sua vida e a menininha também. Nunca até hoje se separaram, se esta menininha que se tornou minha tia Nancy olhar para o céu verá uma brilhante estrela branca que é Gilda eternizada, e ela deve saber que a cabritinha fica feliz ao fitá-la.

Um comentário:

Anônimo disse...

oi filho, assim te chamo, vc me fez chorar e não sei qual a emoçao q sinto agora.
Só sei e digo q foi a unica pessoa q até hoje viveu comigo as emoções de ser a amiga de sempre da Gilda.
obrigada pela sua sensibilidade e carinho